Neste momento de mundo e Brasil, os presidentes e CEOs precisam se engajar nas próximas batalhas politico/econômicas e nas sociais. Como parte de uma mudança geracional, os líderes estão sendo pressionados a assumir posições sobre questões que sempre evitaram. Isso é, em parte, oportunidade e, principalmente, necessidade.
As pessoas estão perdendo a confiança nos governos e em outras instituições. Os colaboradores mais preparados exigem que os líderes empresariais preencham o vácuo deixado pelo Estado. Empresas e universidades são as únicas instituições que, agora, são consideradas éticas e competentes o suficiente para resolver os problemas do mundo.
Os jovens, agora, insistem que os empreendedores modernos articulem novos valores e ações em benefício da nação. As gerações anteriores eram mais focadas em salários, benefícios e planos de carreira.
Presidentes e CEOs, agora, reconhecem que são chamados para ajudar em questões difíceis, como uma parte vital de suas responsabilidades. E um ótimo exemplo é o movimento liderado pela Luiza Trajano, o Unidos pela Vacina, que tem reunido milhares de mulheres e homens de forma única e formidável.
O objetivo de uma empresa nestes dias deve ir além da lucratividade para os acionistas, deve também se basear em uma lente ampla que inclui clientes, colaboradores, fornecedores e comunidade. E, essa participação, mais do que nunca, tornou-se uma questão de honra.
Os verdadeiros CEOs não podem mais recorrer a uma estratégia de evasão. O meio-termo não é mais viável para ninguém. Silêncio significa aquiescência, o que significa cumplicidade não aceitável. Não há chance de evitar uma participação ativa. Devemos escolher um lado da equação que ajude a sociedade, que nos desafie e nos faça cada dia melhores como líderes e gestores.
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